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ITASOL ganha terreno na América Latina em leilões de energias renováveis

Durante o Wind and Solar Virtual Summit 2021, Franco Santarelli, Diretor Comercial da ITASOL, explicou as diferenças de contratar uma empresa de engenharia local para o avanço de projetos de energia renovável em comparação com uma internacional. O foco está no Brasil, Colômbia e Chile.

Imagem: Envato Elements

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Dia 18 de março foi realizado o último dia do Wind and Solar Virtual Summit 2021, evento produzido pela Latam Future Energy, onde participaram mais de 70 expositores.

Entre eles, destacou-se a participação de Nahuel Vinzia e Franco Santarelli , respetivamente Co-fundador e Diretor de Operações e Diretor Comercial da ITASOL, empresa que se dedica à EPC (Engineering, Purchasing and Construction) de projetos de energias renováveis.

Uma das questões abordadas diz respeito às diferenças entre a contratação de um EPCista local (latino-americano) em relação a internacionais, como europeus e asiáticos.

“A América Latina é um mercado diferente do resto do mundo, não é fácil fazer negócios aqui. Você tem que se dedicar e entender e é aí que está o nosso diferencial ”, apresentou Santarelli.

E explicou: “A diferença é que quando você está a tantos quilômetros de distância não é fácil administrar projetos, e quando você tem casas centrais que não ficam na região, no final acaba prejudicando os clientes”.

Nesse sentido, o gerente destacou que a ITASOL sempre buscou “crescer em cada um dos países com uma estrutura local, com pessoas que fazem parte de nossa equipe, mas que são de sua localidade de origem”.

“É por isso que estamos no Chile, Brasil e Colômbia (além da Argentina) com escritórios próprios com Country Manager em cada uma dessas localidades e que conhecem não só a parte técnica, mas também a normativa, aspectos das comunidades, fiscais , tributário, de forma que isso acaba se traduzindo em maior eficiência e competitividade ”, destacou.

O especialista destacou que nesses três países estão avançando tanto em projetos de grande escala como de Geração Distribuída. Mas opinou que “daqui para os próximos anos” as energias renováveis ​​na Argentina “vão ser um sucesso”, sobretudo pelo seu potencial de recursos.

A este respeito, Vinzia acrescentou que já participaram de licitações na América Latina para 450 MW: no Chile com 150 MW, principalmente de PMGD e alguns projetos de utilidade pública; na Argentina com 20 MW; e no Brasil, com aproximadamente 300 MW.

“Entendemos que existe a possibilidade de especialistas nacionais ou locais participarem e responderem in loco, tendo pessoal próprio nas regiões onde ocorrem os problemas”, afirmou o cofundador do ITASOL.

Maior competitividade

Outro tema abordado durante a cúpula solar do Wind and Solar Virtual Summit 2021 foi o tema da competitividade da energia fotovoltaica.

De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), elaborado com dados coletados de 17 mil projetos de energia renovável, de 2010 a 2019 houve uma redução no custo da energia solar fotovoltaica de 82%.

Eles podem continuar a reduzir os custos ainda mais? “Vemos no futuro que ao nível dos painéis já houve uma queda muito interessante, a mesma ao nível dos inversores e rastreadores. Mas existe um desafio que pode ficar do lado do BOP (Plant Balance), que é uma técnica construtiva, que incorpora inteligência e software a todos os desenvolvimentos. Validar modelos e otimizações em peças construtivas, como seções de cabos, engenharia ”, considerou o Diretor Comercial da ITASOL, Franco Santarelli.

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