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Parte do maior complexo solar do Brasil é inaugurado

São inauguradas em Pernambuco as primeiras usinas de um complexo de 810 MWp que será o maior parque solar da América Latina.

Imagem: Envato Elements

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O ministro brasileiro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o ministro do Turismo, Gilson Machado, inauguraram na última sexta-feira as usinas solares Brígida, Bom Nome e Belmonte, no município de São José do Belmonte, em Pernambuco. O presidente da Solatio, Pedro Vaquer, e o prefeito de São José de Belmonte, Romonilson Mariano, também participaram da cerimônia.

O complexo será o maior parque de geração solar da América Latina. Os investimentos chegaram a 3 bilhões de reais (mais de 570 milhões de dólares), e as obras geraram 2,5 mil empregos diretos e indiretos.

A espanhola Solatio tem sido a promotora das usinas com uma capacidade instalada de 810 MWp. A usina de Brígida adicionará 80 MW de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN); A usina de Bom Nome terá 130 MW e começará a operar em abril de 2022. A usina de Belmonte, que terá 600 MW de potência, está prevista para entrar em operação a partir do terceiro trimestre de 2022.

A Solatio, cuja sede na Espanha se chama Técnicos Consultores, chegou ao Brasil em 2009. É a maior empresa de projetos de energia solar fotovoltaica do Brasil, com 10 GW em andamento ou operando nos segmentos regulado, livre e de geração distribuída (GD).

Entre 2019 e 2023, a Solatio planeja investir mais de 20 bilhões de reais em usinas solares fotovoltaicas somente em Minas Gerais, além de realizar investimentos adicionais em projetos solares nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pernambuco.

O ministro Bento Albuquerque destacou que a energia solar fotovoltaica centralizada já possui 3,3 GW de capacidade instalada, sendo responsável por 2% da matriz elétrica brasileira. E destacou que a geração distribuída, com cerca de 6 GW instalados, já atende 400 mil consumidores, com expectativa de atingir, em 2031, cerca de 26 GW de capacidade e 3 milhões de consumidores.

O ministro destacou o incentivo do governo federal às fontes renováveis ​​de energia e reafirmou que, nos próximos dez anos, estão previstos investimentos de mais de 100 bilhões de reais (19 bilhões de dólares) na geração de energia solar, o que representa 28% de todos os investimentos no setor elétrico neste período.

O governo brasileiro eliminou tarifas de importação de equipamentos de energia solar, o que segundo o ministro tem permitido aumentar a competitividade da fonte solar no Brasil, tanto para geração centralizada quanto distribuída.

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