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CPFL Energia e Aneel instalam sistemas de armazenamento piloto para testar seu desempenho

O projeto teve início em 2017 e vai até 2022 e faz parte do programa de P&D da Ángel. É avaliado o desempenho de sistemas comerciais, residenciais, em subestações e instalações eólicas, além de serem utilizados para dar estabilidade à rede.

Imagem: Envato Elements

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A CPFL Energia e sua controladora, a State Grid Brazil Power Participações, subsidiária da State Grid Corporation da China, colocaram em operação diversos sistemas de armazenamento que fazem parte do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil (Aneel). O projeto de armazenamento, um dos maiores do setor, teve início em 2017 e vai até 2022. As iniciativas visam avaliar os impactos do uso de baterias no sistema elétrico, desde a geração até o cliente final.

A empresa instalou cinco sistemas de armazenamento de energia em baterias de 75 kWh a 2 MWh de capacidade em uma unidade da rede Graal, em duas comunidades de proprietários residenciais, em uma subestação de energia e em uma usina do Complexo Eólico Campo dos Ventos, no Rio Grande do Norte, da CPFL Renováveis. Além disso, três outras baterias estão em processo de instalação.

Na rede Graal, o sistema de armazenamento de energia com baterias de lítio 200 kW / 430 kWh está integrado a um gerador a diesel e duas estações para recarga de veículos. Além de avaliar a viabilidade técnica da substituição do gerador a diesel, o aplicativo quer promover maior qualidade da energia e reduzir os gases de efeito estufa. Com os resultados, será possível expandir o uso dessa tecnologia para outros consumidores industriais.

Na subestação de Barão Geraldo, a instalação do sistema de armazenamento de baterias 1 MW/ 2 MWh tem como objetivo a integração com um alimentador de distribuição, assegurando mais fornecimento de qualidade e planejamento a médio e longo prazo, para obras e ampliações da rede. O investimento também visa tornar a subestação mais robusta nos picos de consumo e permitir uma maior integração de fontes renováveis ​​intermitentes nesta rede.

Foi instalado um sistema de armazenamento de energia em baterias de 100 kW / 255 kWh em uma comunidade de proprietários com 47 unidades consumidoras, das quais 27 possuem sistema de geração solar fotovoltaica. Como a geração dessas unidades é superior à demanda, todas as moradias são atendidas e o excedente é injetado na rede de distribuição. O sistema de armazenamento instalado no condomínio permite, posteriormente, aproveitar a energia excedente armazenada pelos moradores, fazer um controle local da tensão, suavizar o pico de consumo e aliviar a carga na rede de distribuição local.

Instalou-se também um sistema de armazenamento de 25 kW / 75 kWh em um poste de distribuição de energia (aéreo) que atende uma comunidade de moradores com geração solar fotovoltaica e outras unidades consumidoras, que possui as mesmas características do sistema anterior.

No Complexo Eólico Campo dos Ventos, o sistema de acumulação de baterias de 1 MW / 1,29 MWh instalado permitirá a otimização da produção de energia renovável intermitente, suavizando a curva de geração. Assim, quando há geração excedente, o sistema de armazenamento permite o acúmulo de energia elétrica para abastecê-la quando necessário. Além disso, as equipes farão estudos para avaliar os serviços prestados pelos sistemas de armazenamento.

Esses sistemas piloto exigiram um investimento de mais de 27 milhões de reais ($ 5,4 milhões) de um total de 66 milhões de reais ($ 13,2 milhões). Além do desenvolvimento de novos serviços, modelos de negócios e propostas regulatórias, o Programa de Armazenamento de Energia também visa contribuir para a formação da força de trabalho por meio da formação de profissionais que promovam o desenvolvimento de tecnologia.

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